O que é Unified Vulnerability Management (UVM)?
- Netconn
- 4 de jun.
- 3 min de leitura
Saiba o que é Unified Vulnerability Management (UVM) e por que ele representa o futuro da segurança proativa.

Recentemente, a Forrester publicou seu novo Market Guide para Unified Vulnerability Management (UVM), e a nossa parceira XM Cyber teve a honra de ser reconhecida nesse relatório. Mas, antes de falarmos sobre o que isso significa para nós, é importante entender o que está por trás dessa nova categoria e por que ela vem ganhando atenção no universo da cibersegurança.
O que é Unified Vulnerability Management?
Segundo a Forrester, o UVM é “uma solução que atua como o principal registro de todas as vulnerabilidades organizacionais e facilita os fluxos de remediação”. Em outras palavras, é uma evolução das antigas ferramentas de Vulnerability Risk Management (VRM), com foco em agregação, priorização e resposta mais eficaz às vulnerabilidades.
A mudança do termo VRM para UVM não é apenas uma jogada de marketing: ela reflete uma transformação nas necessidades e estratégias das empresas. O novo cenário exige soluções que combinem visibilidade, gerenciamento de exposição e testes contínuos de segurança em uma abordagem unificada e coordenada.
Por que o UVM está em alta?
A principal razão é clara: as empresas estão cansadas de lidar com ferramentas isoladas, listas intermináveis de CVEs e uma sensação constante de que, apesar do investimento, a superfície de ataque só aumenta.
As soluções UVM vêm para resolver três problemas fundamentais:
Visualização centralizada das vulnerabilidades
Priorização baseada em risco e impacto
Fluxos de trabalho mais inteligentes para remediação
Tudo isso com o objetivo de transformar a segurança proativa em uma realidade prática, e não apenas em teoria.
Abordagens para UVM: qual caminho seguir?
A Forrester identificou três abordagens predominantes no mercado de UVM. Veja um resumo de cada uma:
1. Agregação
Ferramentas de Cyber Asset Attack Surface Management (CAASM) que apenas consolidam dados de outras ferramentas, sem descoberta própria. São fáceis de implementar e geram visibilidade rápida, mas dependem totalmente de fontes externas. Resultado? Você pode acabar pagando duas vezes para ver a mesma informação, com valor limitado.
2. Integração
Aqui, o fornecedor reúne dados de suas próprias soluções, muitas vezes adquiridas por fusões e aquisições. Há descoberta nativa, o que reduz a dependência de ferramentas externas, mas essas plataformas podem ser pesadas de gerenciar e têm limitações quando o assunto é movimentação lateral e impacto real de um ataque.
3. Interconexão
Esse é o modelo adotado pela XM Cyber. Ele vai além da simples priorização: usa modelagem de caminhos de ataque e simulações de técnicas reais para entender como uma vulnerabilidade pode ser explorada para chegar até ativos críticos. Esse contexto permite decisões mais inteligentes, rápidas e eficazes.
O papel do UVM na estratégia de segurança proativa
O UVM está ganhando espaço porque responde diretamente a uma dor real: a distância entre a intenção e os resultados dos programas de gerenciamento de vulnerabilidades.
Mesmo com várias ferramentas de descoberta e dashboards bonitos, muitas empresas continuam enfrentando o mesmo problema: listas cada vez maiores de falhas críticas e uma recomendação genérica de “aplicar o patch”, o que, na prática, raramente é simples.
Com o UVM, é possível alinhar intenção e resultado. E, melhor ainda, reduzir a complexidade operacional, melhorar a colaboração entre segurança e TI, e elevar a maturidade da postura de segurança da organização.
UVM é apenas o começo
Como destaca a Forrester em outros relatórios complementares, como “Os Três Princípios da Segurança Proativa”, o UVM é uma etapa importante, mas não final.
O futuro passa por soluções que unam tecnologia, pessoas e processos em uma estratégia contínua de descoberta, análise e resposta a exposições.
Se você quer transformar seu programa de gestão de vulnerabilidades e dar o próximo passo rumo à segurança proativa, nosso time está pronto para ajudar.
Fale com nossos especialistas e descubra como unir tecnologia, processos e inteligência para proteger o que mais importa: o seu negócio.