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Black Box, Gray Box e White Box: Qual a abordagem ideal para seu Pentest?

  • Foto do escritor: Netconn
    Netconn
  • 25 de jun.
  • 3 min de leitura

Black Box, Gray Box e White Box? Descubra qual abordagem de pentest traz mais valor para a segurança do seu ambiente.

pentest black gray white box

Na hora de realizar um pentest (teste de intrusão), escolher a abordagem certa pode fazer toda a diferença nos resultados. O nível de acesso e conhecimento prévio que a equipe de testes terá sobre o ambiente a ser avaliado define a profundidade, abrangência e realismo dos testes, e isso se traduz diretamente na qualidade da sua estratégia de segurança.


As três abordagens mais comuns são: Black Box, Gray Box e White Box. Cada uma tem suas características, vantagens e contextos de uso específicos.

 

Black Box: A visão do atacante externo

O que é:

O testador não tem nenhuma informação prévia sobre o ambiente, usuários ou infraestrutura. A ideia é simular a visão de um cibercriminoso do “mundo real”, que precisa explorar brechas sem nenhum conhecimento interno.


Visão do atacante:

Neste cenário, o pentester atua de forma autônoma, como um invasor externo, e precisa identificar vulnerabilidades, pontos de entrada e exposições com base apenas no que está publicamente acessível.


Benefícios:

  • Simula um ataque externo real.

  • Testa a exposição de sistemas e serviços à internet.

  • Avalia a eficácia dos controles de segurança perimetrais.


Quando usar:

  • Testes em sites públicos, APIs e redes externas.

  • Avaliações iniciais de postura de segurança.

  • Validação das defesas contra ameaças externas.

 

 

Gray Box: Equilíbrio entre profundidade e realismo

O que é:

A equipe de pentest recebe acesso restrito e um escopo bem definido, como se estivesse atuando com o ponto de vista de um usuário interno ou um atacante que já obteve algum nível de acesso (por phishing, por exemplo).


Simulação realista:

Essa abordagem é comum em testes de aplicações web, pois permite verificar como o sistema se comporta quando há alguma familiaridade com o ambiente, mas não o controle total. Isso equilibra profundidade técnica e realismo prático.


Benefícios:

  • Mais preciso que o Black Box, mais realista que o White Box.

  • Simula ataques internos ou com credenciais vazadas.

  • Foca nos caminhos críticos sem precisar explorar o sistema inteiro.


Quando usar:

  • Testes de movimentação lateral e elevação de privilégio.

  • Avaliações em ambientes com múltiplos níveis de acesso.

  • Testes em aplicações com usuários autenticados.

 

White Box: Visibilidade total e profundidade máxima

O que é:

O testador tem acesso completo a todas as informações relevantes: arquitetura da rede, código-fonte, usuários, permissões e configurações de sistemas. Com esse nível de detalhe, é possível avaliar com precisão a robustez de cada componente.


Planejamento conjunto:

Essa abordagem exige um planejamento detalhado com o cliente. O compartilhamento prévio de dados da infraestrutura, aplicações e acessos garante que o ataque simulado seja personalizado para o perfil específico da empresa, aumentando a efetividade do teste.


Benefícios:

  • Identificação de falhas lógicas, vulnerabilidades profundas e más práticas de desenvolvimento.

  • Avaliação detalhada da segurança da aplicação e do ambiente.

  • Ideal para ambientes críticos e sistemas em produção.


Quando usar:

  • Auditorias técnicas e revisões de código.

  • Avaliações de conformidade e segurança de aplicações core.

  • Ambientes com alto grau de complexidade e exigência.



Como escolher a abordagem ideal?

A escolha entre Black Box, Gray Box ou White Box depende de três fatores principais:


  1. Objetivo do teste:

Quer saber o que um hacker externo conseguiria fazer? Vá de Black Box.

Quer avaliar falhas em aplicações ou configurações internas? White Box. Quer simular um ataque realista com acesso parcial? Gray Box.

 

  1. Recursos disponíveis:

    Black Box é mais direto, mas pode deixar vulnerabilidades internas ocultas.

    Gray Box equilibra tempo e profundidade.

    White Box exige mais colaboração interna e pode demandar mais tempo.

 

  1. Maturidade da equipe e ambiente:

    Empresas em início de jornada podem começar com Black ou Gray.

    Ambientes mais maduros em segurança podem se beneficiar de testes avançados (White).


Empresas mais maduras costumam alternar entre abordagens, criando uma estratégia contínua de validação de segurança.

 

Conclusão

Não existe abordagem única, mas existe a certa para o seu momento.


Não existe uma abordagem melhor em termos absolutos, mas existe a abordagem certa para cada objetivo. Seja para avaliar uma aplicação crítica, simular um ataque externo ou testar o comportamento da equipe diante de um acesso parcial, a escolha entre Black Box, Gray Box ou White Box precisa estar alinhada à sua estratégia de cibersegurança.


A Netconn apoia sua empresa na definição do melhor modelo de pentest, com especialistas que entendem tanto o lado técnico quanto os impactos no negócio.

 

Quer descobrir qual abordagem faz mais sentido para seu ambiente?


Fale com a Netconn e proteja sua empresa com segurança inteligente, direcionada e eficiente.


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